A Maconha demonstra ter uma aplicação MEDICINAL promissora no combate a infecção do HIV.

28/06/2013 17:02

Com a administração de canabinoides agonistas sintéticos limita a infecção do HIV nos macrófagos (células brancas), de acordo com os dados pré-clínicos publicados no Journal of Leukocyte Biology. Os macrófagos são um dos primeiros tipos de células a serem infectadas pelo vírus HIV.Os pesquisadores do Temple University School of Medicine, na Filadélfia, avaliaram o impacto de três adonistas do THC sintético, já disponível no mercado, em macrófagos infectados pelo HIV. Após a administração  os pesquisadores testaram as células dos pacientes periodicamente para medir a atividade de uma enzima chamada transcriptase reversa (RT), que é crucial na replicação do HIV. Por volta o dia 7, os pesquisadores relatam que a administração de todos os três compostos foi associada com uma significativa redução na replicação do HIV.

Segundo uma nota da Universidadeà imprensa: “os resultados sugerem que o agonista CB2 (receptor canabinoide 2) pode potencialmente ser usado em conjunto com medicamentos anti-retrovirais para o HIV/AIDS. Esses dados também suportam a ideia de que o sistema imunológico humano poderia ser aproveitado para lutar contra a infecção do HIV”.

Muitos pacientes que vivem com HIV/AIDS frequentemente relatam consumir maconha para combater os sintomas de ansiedade, perda de apetite, dor crônica, e náuseas, e um outro estudo demonstrou que os pacientes que usam Maconha Medicinal são 3,3 vezes mais propensos a aderir seu regimes de terapia anti-retroviral que os não usuários de maconha.

Em modelos pré-clínicos, a administração a longo prazo de THC foi recentemente associada coma diminuição da mortalidade e da progressão da doença. Em modelos clínicos, a inalação de Maconha está associada com uma redução de neuropatia e aumento dos níveis de hormônios de apetite no sangue de pacientes infectados com o HIV.

 

Um beve alerta ao leitor, de forma alguma se ecomenda a utilização da maconha fora da área de pesquisas médicas, pois outras tantas pesquisas demonstram os danos causados por seu uso.